GALERIA. O burburinho causado pela chegada do aplicativo “Clubhouse” ao Brasil dividiu opiniões. Isso tudo porque a rede social destoa do que temos acompanhado no mercado nos últimos anos: a começar por sua restrição de imagens, o app que opera apenas à base de áudios frustra bastante gente. Outro ponto polêmico é a necessidade de um convite para ingressar na nova rede – que só está disponível para usuários de iPhone. Exclusividade descomedida ou não, a proposta vem como um momento de pausa em meio ao turbilhão de imagens que somos submetidos diariamente na internet. As ‘salas’, espaços de conversa do Clubhouse, cativaram rapidamente o mundo da Moda. Mas afinal, em se tratando de uma indústria tão imagética e visual, como trabalhar o assunto sem fotografias e referências estéticas? Talvez este seja exatamente o escape que estamos precisando. Pensar mais com a própria mente é fundamental para o desenvolvimento do processo criativo individual, além da urgente deficiência de tempo que temos enfrentado para absorver novas informações por conta da velocidade do mundo. Por enquanto, nos resta apenas o questionamento: veio para ficar ou é apenas momentâneo? Por Mariana de Castro
Foto: Erwin Olaf