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O Corte do Tecido No Viés

Analisar desfiles e coleções soa bastante divertido. Julgar as formas e combinações de cores são etapas fundamentais, mas ainda bastante superficiais, de uma boa análise. Para um entendimento mais completo sobre a Moda, é importante estudá-la profundamente, e isso implica conhecer um mínimo de modelagem e costura. O corte no viés é bastante endeusado no meio da criação por seu caimento impecável.

O Corte do Tecido No Viés

GALERIA. Analisar desfiles e coleções soa bastante divertido. Julgar as formas e combinações de cores são etapas fundamentais, mas ainda bastante superficiais, de uma boa análise. Para um entendimento mais completo sobre a Moda, é importante estudá-la profundamente, e isso implica conhecer um mínimo de modelagem e costura. O corte no viés é bastante endeusado no meio da criação por seu caimento impecável. Mas qual é a diferença dele para os outros? E por que não fazer todas as peças com esta mesma técnica uma vez que seu resultado é tão mais belo? Ao posicionarmos os moldes da peça no tecido para iniciar o seu corte, o ideal é fazê-lo de maneira a gastar o mínimo de tecido possível sempre, especialmente em se tratando de uma produção de larga escala. Normalmente, a modelagem é pensada para seguir o sentido do fio em um ângulo reto na vertical. Porém, ao cortá-la num ângulo exato de 45° em relação à ourela (acabamento lateral do tecido que impede o seu desfiamento), cria-se o caimento perfeito que abraça e delineia o corpo valorizando cada curva. Infelizmente, no entanto, por conta da angulação, a técnica acaba gastando muito mais tecido do que normalmente. Por conta da insustentabilidade financeira e ambiental, o artifício é utilizado em raras exceções. A precursora do método foi a estilista e couturier francesa, Madeleine Vionnet, que entrou para a História como uma das responsáveis pela libertação das mulheres do espartilho no século XX. Por Mariana de Castro
Foto: Edward Steichen

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