GALERIA. Os sonhos ganham forma e narrativa em pinturas e textos. E telefones personificam lagostas. Como uma resposta bastante natural à tensão do período entreguerras, o movimento surrealista surge em Paris questionando a lógica e a razão. As teorias psicanalíticas de Freud se juntam aos artistas dadaístas e dão origem a obras extremamente disruptivas para a época, contrariando as leis da física e da própria natureza. Os devaneios oníricos não tardam a alcançar, até mesmo, a indústria da Moda por meio da amizade de Salvador Dalí, grande representante surrealista, com a estilista Elsa Schiaparelli. Juntos, chegaram a produzir inúmeras peças que vieram a se tornar bastante emblemáticas e que mantêm a identidade da maison até os dias de hoje. Por Mariana de Castro

Pintura: A Persistência da Memória – Salvador Dalí, 1931