Não é novidade que Moda e Arte andam sempre lado a lado. Há quem defenda que são intrínsecas, mas é sempre bom esbarrar com obras que se apropriam da Moda, assim como roupas que merecem o título de “obra prima”. Sabendo que ambas têm uma função importantíssima de testemunhar e documentar o seu tempo, elas, no mínimo, se complementam.
A Presença da Moda no ArtRio

GALERIA. Não é novidade que Moda e Arte andam sempre lado a lado. Há quem defenda que são intrínsecas, mas é sempre bom esbarrar com obras que se apropriam da Moda, assim como roupas que merecem o título de “obra prima”. Sabendo que ambas têm uma função importantíssima de testemunhar e documentar o seu tempo, elas, no mínimo, se complementam. No ArtRio, já conhecida feira de Artes da Cidade Maravilhosa, essa presença mista pôde ser vista em vários momentos: peças que exploram o universo têxtil, como o colchão para a parede “Please Please – da série Mattresses Mantras” de Tania Candiani, quadros com texturas inusitadas, como o “Construtivismo Rural” de Nelson Leirner com pele de vaca sobre madeira, os bastidores de Valeska Soares que viraram tela em “Eclipse”, as bolsas de pedra e azulejos de Luiz Philippe, ou ainda todas as obras inspiradas no clássico de Piet Mondrian, que tiveram sua fama ampliada por conta da própria Moda. Por Mariana de Castro
Pintura: Composição em Grande Plano Vermelho, Amarelo, Preto, Cinza e Azul – Piet Mondrian, 1921.