PEOPLE. Não muito tempo atrás, o Brasil era o epicentro para novas modelos. Nem é preciso duvidar, já que a maior da História é nossa conterrânea. Aqui no país, inclusive, Gisele mudou de patamar: deixou de ser modelo para ser celebridade. As brasileiras continuam sendo queridinhas lá fora, mas os desafios são cada vez maiores. A profissão, hoje em dia, não depende somente de talento, mas de reconhecimento nas mídias sociais. Dar a cara a tapa talvez seja o primeiro passo na trajetória de uma new face. “É preciso assumir causas, ter posicionamentos corretos e construtivos, e aliar à carreira toda a questão de ser uma figura pública”, conta a diretora da JOY Model, Liliana Gomes. A personalidade da profissional se tornou sua arma mais poderosa. Inclusive, a própria grande Bündchen já comentou em entrevistas que dificilmente chegaria aonde está, se estivesse iniciando a carreira hoje. Além disso, a velocidade do mercado torna tudo muito mais efêmero: “Costumo dizer que modelos como a Gisele, Carol Ribeiro, Fernanda Tavares etc., que demoraram a acontecer, talvez nos dias de hoje teriam sido perdidas pelo mercado já que o sistema é ainda mais rápido e imediatista”, Liliana completa. Por Mariana de Castro

Foto: Condé Nast Archive