Mesmo as grandes marcas que carregam com orgulho seu tradicionalismo mudam bastante ao longo dos anos. Estas transformações, no entanto, muitas vezes se fazem necessárias por conta da necessidade de se adaptar a tendências e ao próprio presente momento. É claro que a visão de cada artista também é muito singular, então faz muito sentido a estética de uma grife se alterar após o ingresso de um novo profissional no comando. São inúmeros os casos de erros e acertos ao longo da História da Moda, mas a Gucci merece uma atenção especial.
Gucci Ao Longo dos Tempos

FUTURO. Mesmo as grandes marcas que carregam com orgulho seu tradicionalismo mudam bastante ao longo dos anos. Estas transformações, no entanto, muitas vezes se fazem necessárias por conta da necessidade de se adaptar a tendências e ao próprio presente momento. É claro que a visão de cada artista também é muito singular, então faz muito sentido a estética de uma grife se alterar após o ingresso de um novo profissional no comando. São inúmeros os casos de erros e acertos ao longo da História da Moda, mas a Gucci merece uma atenção especial. Não indo muito longe no histórico da marca fundada em 1921, o trabalho de Tom Ford trouxe o destaque necessário para a casa retomar alguma relevância. Suas coleções (quase) exageradamente sexy e suas campanhas altamente polêmicas fazem sucesso e geram repercussão até os dias de hoje. Depois, Frida Giannini assumiu a direção criativa e seguiu a linha sexy, porém de maneira bem mais recatada. Tão recatada que teria sido convidada a se retirar se não tivesse se apaixonado por Patrizio di Marco, CEO da Gucci à época que perdeu a coragem de dispensá-la. Até que em 2015, Alessandro Michele, que já trabalhava no setor de acessórios da própria marca, tomou o cargo de comando e transformou a etiqueta em uma das mais desejadas dos dias de hoje. Visões, no entanto, totalmente diferentes entre si. Por Mariana de Castro
Ilustração: Ignasi Monreal